Título: His Eyes;
Autor(a): Reneé Carter;
Editora: Outskirts Press;
Número de Páginas: 196;
Ano de Publicação: 2009.
Livro no Skoob


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Amy Turner está prestes a se formar no Ensino Médio e tudo o que ela quer é um emprego. Atualmente, tudo o que ela quer é encontrar um meio de pagar sua universidade. Ela certamente não procurava o amor quando respondeu uma entrevista para ser babá de um garoto com o qual ganharia um bom dinheiro. Ela só não sabia que ele era cego e... da sua idade.
Tristan Edmund pode ser lindo, mas ele não quer a ajuda de Amy. Ou assim ele pensa. Após ter ficado cego por um acidente durante uma competição com seu cavalo, Tristan passa seus dias na escuridão, recusando-se a aceitar sua atual deficiência. Para seu desgosto, Amy entra em sua vida e o puxa para a luz. Mas justamente quando ambos começam a se envolver de verdade, a ex-namorada modelo de Tristan aparece. Tristan irá ceder a tentação, ou escolherá a garota que lhe enxerga de verdade?

Como a sinopse do livro no Skoob estava em Inglês, precisei fazer uma traduzida/adaptação básica para o português.

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Minha Opinião:

Ok, eu sei que a princípio a capa não cativa tanto assim o início da leitura, mas... sabe aquele ditado, "não julgue um livro pela capa"? Pois é, se encaixa bem nessa história. Eu definitivamente fui fisgada pela narrativa, a todo momento, porém, lembrando-me dessa capa e achando que a história poderia ser como ela, tipo, sem graça. Mas me enganei redondamente! Simplesmente, His Eyes é só mais uma história com um romance encantador adotando um tema que eu não tinha visto em nenhum livro antes... Digo, sobre a cegueira. 

A começar pela narrativa. Reneé Carter possui uma escrita leve e prática, nada muito detalhado nem muito vago, apenas o essencial é descrito no decorrer das páginas. O desenvolvimento da trama, a julgar se tratar de um livro de 196 páginas, é muito bem feito, e, apesar de ter sentido falta de uma exploração maior sobre o final do enredo, ainda assim gostei muito história. Os personagens criados pela autora também são simples e reais - característica que eu acho importante num livro, até porque, um personagem todo fantasioso é difícil se identificar e ou compreender, eu acho - mas, mais ainda, a forma como ela expôs a cegueira de um dos personagens me deixou boba. Digo, de uma forma bem simples, Reneé passa uma mensagem legal sobre o poder de enxergarmos de verdade com o coração, de que não precisamos dos olhos para enxergar o essencial.

Bom, mas, aprofundando mais sobre os personagens, posso dizer que gostei muito do desenvolvimento deles no decorrer da história. À princípio, por algum motivo, achei que não fosse conseguir simpatizar com a Amy, mas acabei gostando de sua personalidade. Ela é uma garota visivelmente humilde, de pais hippies e cujo o irmão saiu de casa para se aventurar e construir sua própria vida em outro lugar. Com sonhos, temores e anseios como qualquer outra garota, ela se prepara para o momento em que estará formada e, então, adentrará a faculdade, que é uma total indecisão para ela, visto o custo. Para isso os empregos como babá. Tristan, por sua vez, é um rapaz rico de dezoito anos que, em tese, sempre teve tudo que quis durante sua vida. Acostumado a participar de montarias e competições, numa delas, porém, ele acaba por ficar cego após um acidente, e, não aceitando sua atual condição, ele meio que desiste da própria vida e vira uma espécie de garoto grosseiro e petulante, que, no fundo, anseia por alguém vir lhe dizer que aquilo tudo não passa de um pesadelo e que ele logo acordará.

Na primeira colisão, ambos os mundos não conseguem se dar bem. Amy ainda tenta persistir nas coisas, afinal, será o dinheiro que pagará sua tão sonhada formação em Evanston, mas Tristan não coopera muito à princípio. Na teimosia, ele reluta em aceitar o rumo que sua vida está tomando, mas, aos poucos, eles começam a se dar uma chance e algo novo começa a nascer no meio dessa relação conturbada. Amy, aos poucos, consegue puxá-lo para fora de sua escuridão particular, e ele nunca esteve tão exposto a realidade como agora. Mas parece que o destino realmente não quer cooperar, com a chegada de Lexus, a ex-namorada hiper irritante, patricinha e mimada de Tristan. Não é como se ela pudesse ser ignorada, visto que está sempre fazendo algo para atrair a atenção dos demais, e por mais que a verdade sobre o rapaz esteja bem exposta e seja dura, ela pouco parece ligar. Me irritei bastante com ela, na verdade, por causa disso. Por mais que ela fosse a típica "ex-namorada chata que atrapalha o romance do casal principal", eu ainda esperei ver algumas atitudes mais cheias de compaixão e solidariedade por parte dela, mas ela só está preocupada com seus próprios caprichos. Amy continua firme e forte acompanhando os dois para tudo que é lugar. Afinal, ela é ou não é a responsável por ele, de certa forma? E ela também o ama, ao que parece.

Mais do que uma história envolvendo o tema de cegueira, His Eyes é um livro encantador que mostra, com simplicidade e leveza, o quanto determinadas condições não importam de todo em nossa vida, mas sim nossas ações e reações perante à elas. E que, em muitas vezes, apenas o coração é capaz de enxergar o que realmente importa. A aparência, no fim das contas, não é o essencial. Precisamos mesmo é enxergar com o coração, acreditar no que sentimos, independente de vê-lo ou não. É isso o que importa. E esse livro mostra bem esse lado, que, fico feliz, da autora ter explorado. Mais uma simples mas bela história que marca meu ano literário de 2013. O quão grande estará a minha lista de Melhores Livros do Ano até lá? 

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Um Comentário

  1. Nossa Sâmmy, literalmente quando eu vi a capa, eu pensei que a história seria chata! ://
    Mais agora, analisando melhor sua resenha e a sinopse;
    posso dizer que a história é boa!
    Pare de resenhar histórias ótimas que me fazer bota-las na minha listinha pra Bienal!
    T-T
    Assim eu fico pobre!
    Beijos, ♥

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